A Visão da Integrativa — Especialistas em Dor e Equilíbrio Funcional
A dor é muito mais do que um sintoma.
É uma experiência complexa física, emocional e até cognitiva que envolve o sistema nervoso, os tecidos do corpo e o estado mental da pessoa.
Na Integrativa, vemos a dor como uma forma de comunicação do corpo.
Cada sinal doloroso é uma mensagem que precisa de ser compreendida e não apenas silenciada.
Por isso, o nosso foco não é apenas aliviar sintomas, mas entender o que o corpo está a tentar expressar e restaurar o equilíbrio funcional em todas as suas dimensões.
A dor como mecanismo de proteção
A dor é um mecanismo natural de defesa.
Quando o corpo deteta um estímulo potencialmente lesivo, como uma inflamação, um trauma ou um movimento incorreto, são ativados recetores especializados que enviam sinais ao sistema nervoso.
Esses sinais chegam ao cérebro, que interpreta a sensação como dor e desencadeia uma resposta protetora.
Em situações normais, esta resposta é adaptativa e benéfica: ajuda-nos a evitar danos maiores e a promover a cicatrização.
Mas quando a dor persiste por semanas ou meses, mesmo depois da recuperação tecidular, o sistema nervoso pode continuar “em alerta” e a dor torna-se crónica.
Na Integrativa, avaliamos não só a origem física da dor, mas também os seus componentes neurológicos, autonómicos e emocionais.
Essa leitura global permite construir um plano de reabilitação verdadeiramente eficaz.
Quando o sistema nervoso fica hiperativo: sensibilização central
Em algumas situações, o sistema nervoso passa a reagir de forma exagerada a estímulos que normalmente não causariam dor.
É o que chamamos de sensibilização central, uma alteração da forma como o cérebro e a medula processam a informação dolorosa.
Nessa fase, o corpo pode:
sentir dor perante estímulos leves (alodínia);
ou amplificar uma dor existente (hiperalgesia).
Mesmo sem lesão visível, a dor mantém-se sustentada por mecanismos de neuroplasticidade.
O tratamento, portanto, precisa de ir além do local da dor: é necessário reeducar o sistema nervoso.
Na Integrativa, utilizamos abordagens integrativas como osteopatia, fisioterapia, pilates clínico e exercício terapêutico que ajudam a dessensibilizar o sistema nervoso e a restaurar o controlo corporal.
A neuromatrix: o cérebro e as emoções da dor
Segundo o modelo da neuromatrix da dor, proposto pelo neurocientista Ronald Melzack, o cérebro não “recebe” apenas a dor, ele interpreta-a.
Essa interpretação é influenciada por fatores como memória, crenças, stress e estado emocional.
Por isso, a dor é sempre uma experiência pessoal e multifatorial.
Na osteopatia integrativa, trabalhamos com essa perspetiva biopsicossocial, ao mesmo tempo que atuamos sobre o corpo físico (músculos, articulações, vísceras, sistema craniossacral), também estimulamos a regulação autonómica, isto é, o equilíbrio entre os sistemas simpático e parassimpático, muitas vezes desequilibrado em casos de dor persistente.
Dor nociplástica: quando a dor se torna autossustentada
A chamada dor nociplástica ocorre quando o sistema nervoso amplifica a perceção da dor sem que exista lesão evidente.
É comum em condições como fibromialgia, síndrome miofascial ou lombalgia crónica.
Nestes casos, o tratamento eficaz exige uma abordagem combinada:
Libertação miofascial profunda, para equilibrar o tónus tecidular;
Mobilização articular e visceral, para restaurar a mobilidade global;
Técnicas cranianas e autonómicas, para regular o sistema nervoso;
Exercício terapêutico e respiração consciente, para consolidar o equilíbrio e reduzir a sensibilidade.
O objetivo é reeducar o corpo e o cérebro para voltarem a sentir-se seguros em movimento — sem dor.
A abordagem Integrativa: mais do que tratar, reequilibrar
Na Integrativa, o corpo é visto como uma unidade funcional.
Cada plano terapêutico é personalizado e atua em três níveis:
Estrutural: articulações, fáscias, equilíbrio muscular
Funcional: coordenação motora, padrões respiratórios, postura
Neuroemocional: stress, sono, carga mental e variabilidade autonómica
Combinamos osteopatia, fisioterapia especializada, pilates clínico e estratégias de autorregulação para reduzir a sensibilização e restaurar a autonomia do paciente.
A dor como oportunidade de regeneração
A dor, quando compreendida, deixa de ser inimiga.
Ela pode-se tornar um ponto de viragem, um convite à reconexão com o corpo e à restauração do equilíbrio natural.
Na Integrativa, acreditamos que tratar a dor é também reeducar o sistema nervoso para que cada pessoa recupere o movimento, a confiança e a qualidade de vida.
Marque a sua consulta de Osteopatia na Integrativa e descubra como o seu corpo pode regressar ao equilíbrio natural.
David Brandão | Osteopata e Fisioterapeuta
Especializado em Psiconeuroimunologia Clínica
Cédula Fisioterapeuta: 3652 | Ordem dos Fisioterapeutas // Cédula Osteopata: C-0031697 | ACSS
Integrativa | A saúde e o bem-estar como um estilo de vida














