Licenciatura em Medicina e mestrado em Gestão… Será que pode ser este o percurso de um gestor hospitalar? Ou talvez um curso de Engenharias seguido de um MBA? Hoje, as opções são muitas, as combinações possíveis parecem infinitas, e a quantidade de escolas e cursos torna tudo ainda mais desafiante.
É por isso que a orientação vocacional é tão importante. Normalmente, começamos a falar dela no 9.º ano, quando surgem as primeiras decisões sobre o futuro: que área escolher no secundário? Mas a verdade é que a orientação vocacional não se esgota ali. Na realidade, pode (e deve!) acompanhar-nos em vários momentos da vida.
Ao longo do secundário, é normal irmos ajustando ideias. Se calhar, no 10.º ano achávamos que queríamos ser médicos, mas no 11.º percebemos que as artes nos inspiram mais. Vamos sempre a tempo para repensar opções e alinhar as escolhas com aquilo que realmente nos motiva.
E depois? Depois vem a universidade. Terminamos a licenciatura e, muitas vezes, voltamos às dúvidas: devo fazer um mestrado? Qual? Ou será que é altura de entrar no mercado de trabalho? Aqui, mais uma vez, a orientação vocacional pode ajudar-nos a refletir sobre o que queremos para o futuro e a traçar o caminho certo para chegar lá.
No fundo, a orientação vocacional é um processo contínuo e também um percurso de autoconhecimento. Mais do que nos dizer o que fazer, ajuda-nos a conhecer melhor quem somos: quais são os nossos gostos, interesses, aptidões e personalidade. É um investimento em autoconhecimento e planeamento, que nos permite tomar decisões mais conscientes e alinhadas com os nossos objetivos.
Por isso, seja no 9.º, no 12.º, após a licenciatura ou mesmo mais tarde, procurar apoio para refletir sobre o percurso é uma opção. Afinal, construir um futuro feliz e realizado começa com boas escolhas — e a orientação vocacional está aqui para te ajudar nesse caminho.
Madalena Borges da Costa | Psicóloga
Integrativa | A saúde e o bem-estar como um estilo de vida
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